quinta-feira, 28 de abril de 2011

Consumo

28/04/2011, 420km rodados, 29,3 Km/L

mesmo depois de adiantar o ponto morto, o que resolveu a maioria das situações em que a moto morria

estou surpreso com o baixo consumo, uma vez que o desempenho é muito bom

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ajuste da Supensão Traseira (ajuste da pré-carga da mola)

Há 2 conjuntos mola-amortecedor, um de cada lado da suspensão traseira, sendo cada conjunto conforme a imagem abaixo:



Do mínimo ao máximo, há 5 posições de ajuste (sentido horário). A minha veio da CC na posição MIN, com curso menor e mais mole. Ajustei para a 4a posição, curso mais longo e mais duro, o que melhorou muito a dirigibilidade da moto no piso irregular típico de SP.

Para ajustar, coloque a moto sobre o cavalete central. Isso vai aliviar a pressão da mola sobre o anel. Com a mão, puxe para cima e gire o anel até a nova posição do ajuste. Preste atenção para ajustar os 2 conjuntos na mesma posição. E sempre que for sair com a moto, dê aquela conferida pra ver se os ajustes estão como vc os deixou, pois não há travas, logo solavancos mais fortes na suspenção traseira podem alterar o ajuste.

Barulho na Suspenção

A solução que encontrei para um barulho incômodo na suspensão:

Ajuste do Ponto Morto

A moto morria quando parada (ou quase) na descida, isto é, com a frente num nível mais baixo. O manual não traz a informação sobre como realizar o ajuste do ponto morto.

Ajustar o ponto morto tem reflexos no consumo e precisa ser feito com atenção, uma vez que é um veículo de transmissão automática, ou seja, quanto maior a aceleração, maior a força aplicada à roda. O ajuste precisa permitir que a moto permaneça parada num plano sem o auxílio dos freios.

Ajuste do Ponto-Morto (neutral engine adjust)

Coloque a moto sobre o seu cavalete central.












Eventualmente será uma boa idéia ajustar o ponto morto antes de levar a moto para a inspeção veicular ambiental (ControlAR)

Pedal de Partida - O Sacrifício

Desde o anúncio do modelo ha 2 anos atrás no "salão 2 rodas 2009", até a sua recente às concessionárias em Abril/2011, o projeto mudou. Neste artigo descrevo a remoção do "pedal de partida", ítem de extrema importância, pois evita que a moto tenha que ser resgatada/guinchada em caso de defeito na bateria ou do sistema de carga dela, algo relativamente comum. Está claro que essa mudança teve por objetivo baratear o produto final, sacrificando um componente relevante do conjunto.

Note que o próprio manual do proprietário traz a moto em sua versão anterior, isto é, tendo o pedal de partida - inclusive identificando-o.

Esse é um close do conjunto motor-transmissão no site da Kasinski em Abril/2011:



E essa é a visão do conjunto motor-transmissão da minha:



Além da ausência do pedal de partida, a tampa do sistema de transmissão automática é totalmente diferente.

Resta saber se a Kasinski Prima 150 realmente vêm com "motorização com tecnologia italiana, fruto da parceria Piaggio-Zongshen" conforme anunciado no site... sobre esta questão, uma pessoa que trabalha numa CC da Kasinski postou num forum um print da tabela de P/Ns de algumas peças do motor da Prima 150:



Ou seja, aparentemente a Scooter é realmente equipada com o mesmo motor e carburador que equipa a Vespa 150 - suspiro de alívio :-D

Mas qual? A "Vespa 150" tem esse nome desde a década de 60... alguns googles depois:



O motor da Kasinski Prima 150 parece idêntico ao da Piaggio Fly 150 - no caso da Fly 150 encontram-se fotos onde ela possui ou não o pedal de partida. Revisando o manual de serviço da Fly 150 vendida nos EUA, pude reparar que o mesmo motor, carburador e transmissão é utilizado nos 2 modelos. Piaggio Fly 150 e Vespa LX 150 também utilizam o mesmo motor, carburador e transmissão.